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terça-feira, 10 de novembro de 2020

ALTERNARIA ALTERNATA

 ALTERNARIA ALTERNATA

O género alternaria é composto por um numeroso conjunto de espécies, a maioria associadas a plantas. 

Em micologia médica a espécie mais frequentemente isolada é a alternaria alternata. Está associada a infecções da pele após trauma ou transplante renal e a onicomicoses.

Esta é uma espécie de coleção.

Colónia com 7 dias de incubação.

Colónia com 7 dias de incubação.

Colónia com 7 dias de incubação.

Reverso de colónia com 7 dias de incubação.

Colónia com 9 dias de incubação.

Colónia com 9 dias de incubação.

Colónia com 11 dias de incubação.

ASPERGILLUS CLAVATUS (II)

 ASPERGILLUS CLAVATUS 


O A. clavatus é um fungo filamentoso raramente implicado em patologia humana. 

É encontrado no solo e em excrementos animais. 

Estão descritos em patologia do foro alérgico e em raras infeções pulmonares.

Esta é uma estirpe de coleção.


Colónia com 4 dias de incubação.





Conidióforo.

Conidióforo.

Conidióforo.

Conidióforo.

Conidióforo.

Conidióforo.

Conidióforo.

ACHADOS LABORATORIAIS - FUNGOS CONTAMINANTES

 ACHADOS LABORATORIAIS - FUNGOS CONTAMINANTES

Na prática laboratorial da micologia médica são isolados muitos fungos que, no contexto clínico da amostra em estudo, são considerados fungos contaminantes. 

Qualquer fungo pode ter potencial patogénico, tudo depende do contexto clínico e da repetição do isolamento em amostras biológicas sucessivas.

Em oposição, a grande maioria dos fungos patogénicos podem ser isolados e serem considerados contaminantes, tudo depende do contexto clinico da amostra em estudo.

A informação clínica que é fornecida ao laboratório é crucial para a correta avaliação dos achados laboratoriais. 

As seguintes imagens mostram fungos considerados irrelevantes para o contexto clínico da amostra em, estudo. São exibidas devido à beleza das imagens obtidas.


Fungos filamentosos.

Fungos filamentosos.

Fungos filamentosos.

Fungos filamentosos.

Fungos filamentosos.

Fungo filamentoso.

Fungo filamentoso.

Fungos leveduriformes.

Fungos leveduriformes.

Fungos leveduriformes.



sexta-feira, 6 de novembro de 2020

SCEDOSPORIUM

SCEDOSPORIUM

Recentemente, foi possível desdobrar, através de análise molecular, a espécie S. apiospermum em quatro espécies distintas: S. aurantiacum, S. boydii, S. apiospermum e S. dehoogii. A identificação à espécie apenas pela observação macroscópica e microscópica do fungo é impossível, apenas a análise por biologia molecular é exequível.
São responsáveis, sobretudo, por micetomas, infeções do globo ocular, ouvido e sistema nervoso central. 
Na fibrose quística ocupa o segundo lugar depois do Aspergillus, entre  os fungos associados à colonização crónica das vias aéreas.


Devido ao seu crescimento lento, mesmo relativamente aos outros fungos filamentosos, é difícil o isolamento em cultura devido à competição pelos nutrientes. Este facto, levou ao desenvolvimento de um meio semi-seletivo: o scedo-select III (sce-sel). A aplicação prática deste meio ocorre. em estudos do meio ambiente 

As manifestações clínicas vão desde a infeção local, colonização pulmonar até doença invasiva, na qual as taxas de mortalidade podem ser superiores a 80%. Estas taxas levadas são devido ao estado clínico dos pacientes, às dificuldades de diagnóstico, e à resistência antifúngica intrínseca destes fungos.

Estão descritas resistências do Scedosporium a uma vasta gama de antifúngicos, incluindo os polienos (anfotericina B e nistatina) e azóis (fluconazol, itraconazol, e isavuconazol) e uma susceptibilidade reduzida às equinocandinas (caspofungina e anidulafungina)

Para o tratamento de infeções por Scedosporium as diretrizes europeias recomendam o voriconazol como tratamento de primeira linha juntamente com o desbridamento cirúrgico quando possível. Embora tenham sido observados resultados favoráveis na sequência de tais recomendações, o resultado continua pobre, com taxas de mortalidade de >65% e quase 100% quando ocorre a afetação ou disseminação do SNC.

As soluções de identificação MALDI-TOF/MS atualmente disponíveis no mercado são inadequadas para Scedosporium, será necessário o desenvolvimento de uma base de dados mais robusta. A criação e disponibilização destas bases de dados é um passo necessário porque em linha de investigação já se pode afirmar que a espectrometria de massa (MALDI-TOF/MS) se tornou disponível para a primeira linha identificação. É mais económica e a sua a precisão na identificação é comparável à da sequenciação do ADN.

Em 48 horas após a repicagem em meio de Sabouraud pode já ser possível fazer a identificação por análise microscópica da colónia.

Esta estirpe foi responsável por um abcesso da córnea, que não obstante o tratamento antifungico local e sistémico bem com sucessivos transplantes da córnea, evoluiu para endolftalmite com perda da acuidade visual desse olho.. (mais recentemente isolámos outra estirpe em cultura de LCR)


Colónia com 6 dias de incubação.

Colónia com 9 dias de incubação.

Reverso de colónia com 9 dias de incubação.

Colónia com 14 dias de incubação.


Reverso de colónia com 14 dias de incubação.



Observam-se numerosos conídios unicelulares  clavados a ovóides arredondados com bases truncadas.

Os conídeos são produzidas individualmente ou em pequenos grupos, em conidióforos simples ou ramificados conidióforos.

quinta-feira, 5 de novembro de 2020

PAECILOMYCES LILACINUS

 PAECILOMYCES LILACINUS

O Paecilomyces lilacinus é agora reconhecido como Purpureocillium lilacinum. Esta mudança foi conseguida baseada em dados obtidos pelo estudo do genoma..



Colónia com 4, 6 e 11 dias de incubação



Colónia com 4 dias de incubação.



Reverso de colónia com 4 dias de incubação. 

Colónia com 6 dias de incubação.


Reverso de colónia com 11 dias de incubação.


Colónia com 11 dias de incubação.


Reverso de colónia com 11 dias de incubação.