Scedosporium é um fungo filamentoso septado hialino que pode ser patogénico para o ser humano. Tem uma distribuição universal.
Recentemente, foi possível desdobrar, através de análise molecular, a espécie S. apiospermum em quatro espécies distintas: S. aurantiacum, S. boydii, S. apiospermum e S. dehoogii. Existe, ainda, o Scedosporium prolificans (actualmente reconhecido como Lomentospora prolificans).
O S. aurantiacum é referido como resistente à anfotericina enquanto que as outras espécies apresentam esta resistência em 50% dos casos.
Pseudallescheria boydii é a denominação da forma sexual (telemorfa) do S. boydii, não se conhece a forma sexuada do S. prolificans.
Patogenicidade:
afeta sobretudo doentes imunocomprometidos (doentes hemato-oncológicos, transplantados ou com SIDA). É o agente responsável pelo micetoma de grão branco. Está relacionada com infecções cutâneas, sinusites, pneumonias, abcessos pulmonares, queratites, endocardites, osteomielites, infecções disseminadas e abcessos cerebrais.
Na nossa casuística foi possível isolá-la em casos de pneumonias e em queratites.
As colónias são de crescimento rápido. A textura varia de lanosa a algodonosa. A cor da colónia é inicialmente branca tornando-se acinzentada (cor de rato) com o tempo. |
As estirpes isoladas em amostras clínicas raramente apresentam estruturas sexuadas. Microscopicamente observam hifas hialinas septadas, conidioforo e conideos unicelulares ovais. |
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OUTRA ESTIRPE
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